A entrega dos prémios do Concurso de Poesia e Conto 2010, com as escolas Gaia Nascente, teve lugar no dia 26 de Maio , na Escola Secundária de Oliveira do Douro com a presença da poetisa Mª Virginia Monteiro , a autora Odete Boaventura, a Directora da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia, Dra Cristina Margaride e a coordenadora interconcelhia de Bibliotecas Escolares, Dr Mª João Castro.
Abaixo são divulgados os resultados do concurso a nível da nossa Escola, cujos prémios serão entregues no dia 4 de Julho, pelas 21h3om, altura da abertura da exposição "Os Lusíadas- Edições Intemporais".
CONCURSO DE POESIA E CONTO 2010
PREMIADOS – 1ª FASE (a nível de escola)
ESCALÃO D
HENRIQUE FILIPE DA COSTA– 7º F – Menção Honrosa
Para mim a poesia é…
Para mim, a poesia é uma maneira de se exprimir,
Com que se fala escrevendo,
E nos pode fazer sentir,
Aquilo que estamos lendo.
Para mim, a poesia é dizer o que nos vai na alma,
É uma força de expressão
A poesia deve ser lida com alma
E coma máxima atenção!
Para mim, a poesia é uma arte
De fazer as pessoas sentir,
Encontra-se em toda a parte,
É preciso saber reflectir.
Para mim ser poeta,
É como ser actor,
Umas vezes é treta,
Outras é mesmo dor!
ESCALÃO E
ELMA TICIANA PEREIRA– 10º A – 1.º Prémio
Pensamentos
O primeiro pensamento
Temos ao nascer:
“O que é isto?
Como vai ser?”
O segundo pensamento,
Ainda em pequeninos:
“O que vamos fazer?
Brincar aos carrinhos?”
O terceiro pensamento,
Já em criança:
“Porquê isto? Porquê aquilo?
Porque não uma dança?”
O quarto pensamento
É na adolescência
“O que é isto?!?
Mas que indecência!?!”
O quinto pensamento
Quando achamos que somos
Grandes:
“Que nota vou tirar
Eu nos exames?”
O sexto pensamento,
Já em vida adulta:
“Deixa-me ir devagar!
Ainda vou apanhar uma multa!”
O sétimo pensamento,
Quando somos velhinhos:
“Estou com tanta fome!
Vão uns docinhos!”
O ultimo pensamento
Quando estamos a morrer:
“Deixa-me fechar os olhos…
Quero voltar a nascer…!”
1ª Premiada na 2ª fase CONCURSO ESCOLAS GAIA NASCENTE
ROSA SOFIA AZEVEDO - 10º A– 2º prémio
Voltas a Mote Alheio
Queria muito algo
mas a vida não deixou.
Desanimei.
Foi-se gastando a esperança.
Errei para atingir o sonho.
Asneiras cometi,
Não consegui.
Fui entendendo os enganos.
Por seguir o sonho
as feridas ainda estão presentes.
Do mal ficaram meus danos.
Coisas boas ficaram para trás
Vê-las? Nunca mais.
E do bem só a lembrança.
Premiada com Menção Honrosa na 2ª fase CONCURSO ESCOLAS GAIA NASCENTE